quinta-feira, 28 de abril de 2011

herança e sexo

O sexo do indivíduo é definido através da interação de genes que estão situados em pares homólogos, ou seja, (heterossomos ou alossomos). O homem tem 44 autossomos + XY, sendo heterogamética: 22 A + 22 A + Y, e as mulheres tem 44 autossomos + XX, sendo homogamética: 22 A + X nos seres humanos, o sexo é determinado pelo sistema XY. Mesmo sendo diferentes os cromossomos masculinos e femininos, esses cromossomos sexuais são homólogos e pareia-se na meiose, porém no cromossomo masculino não há cromátides, e por esse motivo o pareamento deles é parcial. Nas regiões homólogas, há pareamento entre os cromossomos X e Y, e nas regiões não homologas, não há pareamento entre os cromossomos X e Y.
Quando os genes se encontram em partes homólogas, eles exibem uma herança chamada herança parcialmente ligada ao sexo, essa herança pode aparecer tanto nos machos como nas fêmeas. Já quando os genes se estão na parte não homóloga do cromossomo X, eles apresentam uma herança totalmente ligada ao sexo. Os machos neste caso possuem um cromossomo X e por este motivo não possuem alelos dos genes que se localizam na região não homologa dicromos-somo, por isso são chamados de homozigotos. Já as fêmeas poderão ser tanto homozigotas como heterozigotas, pois elas apresentam dois cromossomos X que se pareiam por completo é importante lembrar que os genes do cromossomo X que fica na região não homóloga.
Os genes recessivos que estão na região homóloga do cromossomo X, revelam-se fenotipicamente com uma freqüência maior nos machos, pois basta ele estar presente para se manifestar. Nas fêmeas, os genes recessivos só se manifestam em dose dupla, é o que chamamos de homozigoze recessiva os genes que estão na região não homóloga do cromossomo, apresentam um tipo de herança denominada herança restrita ao sexo e essa herança só ocorre nos macho.

Os genes que se encontram na região homóloga apresentam um tipo de herança que chamamos de herança parcialmente ligada ao sexo, pois eles estão localizados na região homóloga dos cromossomos sexuais, podendo aparecer tanto em machos como em fêmeas. Já os genes que se encontram na região não homóloga do cromossomo X apresentam um tipo de herança ligada ao sexo. Nesse caso, como os machos possuem apenas um cromossomo X, e, conseqüentemente, não possuem alelos dos genes localizados na região não homóloga desse cromossomo, eles são chamados hemizigotos. As fêmeas, entretanto, poderão ser homozigotas ou heterozigotas, pois apresentam dois cromossomos X que pareiam completamente.

Convém lembrar que os genes da região não homóloga do cromossomo X não possuem alelos na região não homóloga do cromossomo Y. Genes recessivos localizados nessa região não homóloga do cromossomo X expressam-se fenotipicamente com maior freqüência nos machos, pois basta ele estar presente para seu efeito se manifestar. Nas fêmeas, esses genes recessivos só se manifestam em dose dupla (homozigose recessiva). Os genes localizados na região não homóloga do cromossomo Y condiciona um tipo de herança chamada herança restrita ao sexo é, só ocorrem nos machos. Nesse caso, também se fala em indivíduos hemizigotos. Existem outras variações fenotípicas relacionadas com o sexo, envolvendo genes que podem estar localizados em quaisquer autossomos ou nas porções homólogas dos cromossomos sexuais, ocorrendo, assim, no dois sexos. Esses genes podem expressar-se de modo diferente, dependendo do sexo do indivíduo. Isso se deve ao efeito do meio interno do organismo, principalmente aos hormônios sexuai Os mecanismos que determinam essas variações genéticas relacionadas com o sexo são:

* Herança com efeito limitado ao sexo: ocorre quando alguns genes, embora presentes nos dois sexos, manifestam-se apenas em um deles - a penetrância do gene em um dos sexos é zero.

  • Herança influenciada pelo sexo: ocorre quando alguns genes têm sua expressão de dominância e de recessividade inversa em função do sexo do indivíduo - um gene tem efeito dominante em um sexo e recessivo em outro.

  • Herança relacionada ao sexo

*Variações genéticas em função de genes localizados em cromossomos sexuais:

*Variações genéticas dependentes da ação de hormônios que podem alterar de forma diferente um mesmo gene em indivíduos diferentes. Devido a genes que, embora presentes nos dois sexos, têm seus efeitos alterados em função, principalmente, de hormônios sexuais:

blog: Evandinilson


quinta-feira, 31 de março de 2011


"Na verdade, o problema está na relação que se estabelece com a substância na pura necessidade de se buscar fora de si uma forma de satisfação própria. Seja qual for a droga, o indivíduo, com sua personalidade suas angústias, aflições, ansiedades e emoções, é que está em jogo. Há que se levar em consideração a pessoa, a droga e o meio social em que estiver se dando o uso. Se a droga é lícita ou ilícita, realmente não importa."

"São várias as possibilidades de ocorrência do uso indevido de drogas feito por alunos dentro e/ou fora da escola. Em primeiro lugar, é necessário estabelecer algumas diretrizes gerais a respeito da atitude da direção, para posteriormente abordar caso a caso. Sugere-se que a direção convoque todos os funcionários, professores e APM para pedir sua colaboração neste caso específico e passar as diretrizes para que todos possam ter um núcleo de atitudes comuns."

"O critério para escolha do profissional que vai conversar com o aluno deve ser o de quem tem maior proximidade ou vínculo com ele e que esteja bem preparado para esta função. Esta pessoa pode ser desde o porteiro até o diretor."

A droga no mundo esta muito difterite para nosso vida no passado de sua futuro dia-a-dia a os jovem como sua verdade importância para como seu amigo família namorados com vida só você idade de 10 ano ate sua vida acaba sua história da sua vidamente o corpo que esta aqui e seu amigo esta falado para sai do seu vise de fumaste sua droga seu corpo e seu mete e todas as morte da vida e seu sonho de uma vidamente pesamento ideal para você sai dassa vida."

blog: Evandinilson Araujo



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

OPERAÇÃO BOLINHA - A SAGA CONTINUA


Segundo o sempre incansável repórter especial (foi promovido ele) Lázaro, o Prefeito de Camocim, Chico Vaulino, inconformado por não ter conseguido meter goela abaixo dos demais vereadores, o nome do Vereador Sidney Bolinha (PR) para assumir a Presidência da Câmara de Vereadores, agora pode ter decidido escolher a goela do povo como alvo para suas pretensões de emplacar Bolinha na chefia de seu gabinete. Ainda segundo Lázaro, esse teria sido o consolo para cessar o choro do Vereador após ter tido a certeza que não iria inaugurar seu terno de posse em 1º de Janeiro, quando assumirá o Vereador Ricardo Vasconcelos (PP), candidato escolhido pela bancada do próprio Bolinha para assumir os detinos da Câmara, no biênio 2011-2012. No lugar de Sidney Bolinha, que, segundo Lázaro, tomará posse no início de Janeiro, assumirá Oliete Carlos Alexandrino (PR), suplente de Vereador que "tá" vendo a hora acabar os 4 anos sem poder inaugurar sua carteirinha de parlamentar.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

20 DE NOVEMBRO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


A Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera colaborar para o resgate da contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país. A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1534).Algumas entidades como o Movimento Negro Unificado (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do autopreconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade. Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no 20 de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc. O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca. A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra. Então, comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Parabêns Camocim

Ouça bem esta história
Que aqui vou lhe contar
Vou falar de Camocim
No norte do Ceará
Uma Terra encantadora
Que a você vou recitar
há 128 anos
Camocim se emancipou
Tendo porto e estrada de ferro
O povo por aqui ficou
Da família Gabriel
A pesca artesanal
Do artesanato da terra
Ao folclore local
De história e tradição
De energia contagiante
Que aguça a curiosidade
De todos visitantes
Imburanas, Tatajuba
Caraúbas, Gúriu
É um pouco do muito que temos a mostrar
Belas praias bonitas
Falésias e manguezais
Quem por ela passa
Não se esquece jamais
Agradeço a atenção
Que você me prestou
Obrigado seu doutor
Obrigado Cearazim
Se você gostou de mim
e também daqui assim
Volte logo, venha sim
Para terra Camocim.

créditos : Nayane Valentim [2°f]

Parabéns Camocim

Ouça bem esta história
Que aqui vou lhe contar
Vou falar de Camocim
No norte do Ceará
Uma Terra encantadora
Que a você vou recitar
há 128 anos
Camocim se emancipou
Tendo porto e estrada de ferro
O povo por aqui ficou
Da família Gabriel
A pesca artesanal
Do artesanato da terra
Ao folclore local
De história e tradição
De energia contagiante
Que aguça a curiosidade
De todos visitantes
Imburanas, Tatajuba
Caraúbas, Gúriu
É um pouco do muito que temos a mostrar
Belas praias bonitas
Falésias e manguezais
Quem por ela passa
Não se esquece jamais
Agradeço a atenção
Que você me prestou
Obrigado seu doutor
Obrigado Cearazim
Se você gostou de mim
e também daqui assim
Volte logo, venha sim
Para terra Camocim.
A LENDA DO CORÓ

Certa vez chegou à aldeia dos índios que habitavam a Foz do Rio Coreaú um grande veleiro, vindo do além-mar. Homens muito brancos desembarcaram e, aos poucos, os nativos foram, muito desconfiados, se aproximando. Os visitantes eram criaturas diferentes, mas amistosos e, lentamente, a amizade se instalou entre estes dois povos.

O Grande Guerreiro Branco que chegara e possuía consigo uma estranha e perigosa arma que os nativos chamaram de pau-de-fogo ou pau do trovão, trouxera também, muitos presentes e a festa foi muito grande! Todos dançaram durante a noite ao redor da fogueira e a festa só acabou ao raiar do sol.

Junto com o Grande Guerreiro, veio sua bela filha de 18 anos que os nativos olhavam, embevecidos, aquela princesa de cabelos doirados. Logo passaram a chamá-la de Jacira, nome ligado à lua.

O filho do Cacique, Jovem Guerreiro, forte e muito bonito logo se apaixonou, perdidamente, pela Princesa Dourada e as atenções da moça também eram para ele. O namoro estava estabelecido! Mas não era um namoro segundo as regras dos brancos. Era uma manifestação de carinho e admiração muito baseada na contemplação. Assim, o Jovem Guerreiro passava horas olhando para aquela princesa sem sequer se atrever a tocá-la.

O dia em que Jacira tocou o Guerreiro apaixonado com suas delicadas mãos e beijou-lhe a face à moda de sua sociedade, o jovem Guerreiro sentiu o sangue ferver em suas veias e, naquela noite, dançou em torno da fogueira como nunca fizera antes.

Mas o tempo passou e o dia da partida dos visitantes infelizmente chegara...

Quando o jovem índio apaixonado soube que sua amada partiria para sempre, entrou em profunda tristeza. O cacique percebendo a dor de seu filho foi ao Pajé, grande feiticeiro, que já percebera a paixão do jovem pela filha do visitante. O Feiticeiro, comovido, preparou um feitiço poderoso e para tal usou a cabeça do coró, peixe muito saboroso que podia ser encontrado, facilmente, na foz do Rio Coreaú. Disse ao Cacique que esse feitiço deveria ser dado ao Grande Guerreiro Branco pai de Jacira. Alertou também que o efeito não era instantâneo e que eles partiriam mas, com o passar de muitas luas, voltariam...

Assim foi feito na véspera da partida. Um caldo feito da cabeça do peixe enfeitiçado foi servido, não só para o Grande Guerreiro Branco, mas também, para toda a tripulação do barco visitante.

No dia seguinte, após muito choro, eles partiram com muitas lágrimas de todos os lados. A princesa Jacira chorava debruçada na popa do barco e o triste Jovem Guerreiro, com um forte nó na garganta, se angustiava mesmo consolado pelo pai e pelo Pajé.

Muitas luas se passaram e, um certo dia, antes que os cajueiros florissem novamente, um menino índio chegou na oca do Grande Cacique, resfolegando, e dizendo: O grande barco voltou! Está lá!

Correram todos para a beira da praia e viram , no horizonte, o navio que crescia vagarosamente aos olhos do Cacique, de seu apaixonado filho e de toda tribo.

O desembarque foi festivo! O Grande Guerreiro Branco trouxera consigo Jacira e disse aos Índios que não partiria mais.

Estes visitantes fundaram uma grande sociedade às margens do Rio Coreaú que levou o nome de Camocim.

Tempos depois, o grande chefe, numa reunião de confraternização contou a todos a Lenda do Coró, pois que aqueles que tomarem do caldo da cabeça desse peixe, sempre voltavam ao paraíso encantado de Camocim para viver um grande sonho!

Ainda hoje, o feitiço está ativo e os visitantes que comem deste peixe encantado, sempre voltam e, alguns que se excedem no consumo dele, nem partem...